Com a exigência cada vez maior do consumidor e as inovações tecnológicas, é crescente o número de estabelecimentos que oferecem aos seus clientes a compra de ingressos via internet, principalmente nos grandes centros. Com a intenção de fidelizar o consumidor através da comodidade de escolher inclusive o seu assento de casa, a compra on-line diminui o risco de inadimplência para o comerciante já que as compras são feitas com cartão de crédito ou débito.
Este privilégio não é só das casas de espetáculos. Hoje alguns cinemas já adotam a internet com um dos pontos de venda para seus filmes, além de terminais automáticos na porta de seus estabelecimentos, aonde o cliente pode comprar com o seu cartão o ingresso a qualquer hora, escolher o horário e a data mesmo quando a bilheteria encontra-se fechada. Tudo através de um sistema “self-service”, fácil de usar.
Esta silenciosa revolução promete evoluir e chegar até aos celulares dos consumidores, transformando os telefones móveis em grandes terminais de consumo moderno. Bom para quem oferece o serviço, excelente pra quem procura conforto. Quem sair na frente e se atualizar, com certeza ganhará clientes com a mesma velocidade da banda larga.
Porém, esta nova ação não pode causar o desemprego das pessoas que trabalham nas bilheterias destes estabelecimentos. É necessário que seus empregadores qualifiquem seus funcionários para exercerem outras funções. Uma sugestão é treinar estes funcionários para recepcionar o público na entrada do estabelecimento e encaminhá-lo ao seu assento, o que significa um diferencial de qualidade para atender ao cliente, que satisfeito dará preferência ao estabelecimento sempre que pensar em sair para se divertir.
Também é necessário um sistema de compras que seja seguro e não seja fraudado por piratas cibernéticos, os famosos hackers. Para isso é necessária a contratação de uma empresa especializada em segurança na internet, o que pode aumentar o custo da implementação do sistema de vendas on-line, mas este problema já está sendo resolvido pelas próprias operadoras de cartão de crédito, que vêm arcando com estes custos, uma vez que elas são grandes interessadas na ampliação deste sistema e vem aperfeiçoando cada vez mais a segurança em seus sites.
É uma corrente produtiva em que todos ganham, mas o maior beneficiado com toda esta tecnologia com certeza é o consumidor. Cabe agora aos estabelecimentos, correrem atrás do prejuízo e ingressarem na tecnologia das vendas on-line o mais rápido possível, correndo o risco ao chegar atrasado, de amargar prejuízos e perder clientes, que a cada dia estão mais exigentes.